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sábado, 23 de maio de 2020

FRATERNIDADE NOSSA SENHORA DA APRESENTAÇÃO - MChFM: MÊS DE MARIA.



RAINHA DO SANTO ROSÁRIO



Em Fátima, às crianças que rezavam o terço comendo palavras para acabar depressa, Maria ensinou-lhe a rezar. E rezou com elas.

Maria rezava. Gostava de orar. Encontrava na oração um alimento espiritual, manifestando todo o seu amor a Deus. Se é certo que quando gostamos muito de uma pessoa não vemos a hora de estar com ela, Maria sentia uma atração irresistível para Deus, ansiava por estar com ele.

A oração é o melhor momento em que sentimos Deus bem perto, falamos diretamente como filhos.

A oração é um clima espiritual para que, nos outros momentos de nosso dia, Deus esteja presente vivo, participando de nossas lutas.

Nossa atenção é limitada. Se pudéssemos dar todo o nosso tempo e atenção à presença de Deus, já viveríamos o céu na terra. Como nossa vida aqui exige outras ocupações, mesmo que tenhamos intenções muito unidas a Deus, é diferente.

O trabalho pode ser uma forma de amar. Como preparar a comida, pode ser uma maneira de mãe amar seus filhos e marido. Mas não é igual aos momentos de maior intimidade que se reservam para a conversa, o carinho, o amor.


CONCEBIDA CHEIA DE GRAÇA



Com carinho e encenação especial, a Bíblia escolhe palavras para mostrar o amor sem medidas que o Todo-poderoso demonstrou ao criar o homem.

Deus Pai gera seres semelhantes a ele pelo amor. Dá-lhes presentes e possibilidades para encontrarem mais rápido a felicidade... Aqueles que se querem bem gostam de viver, juntos, de estar perto um do outro. O que se chama de “justiça original” é esta alegria da presença amorosa permanente de Deus corresponde completamente pelo homem. Foi esse o “paraíso” de “Adão e Eva”.

Segundo Paulo, carregamos em vasos frágeis um tesouro precioso e delicado (2Cor 4,7). Sem cuidado, o primeiro homem perdeu esse tesouro da convivência amorosa e quase natural com Deus. O homem deixa heranças, bens para seus filhos. Deixa também dividas e dificuldades. O pecado original é isso.

Em Maria, Deus repete o primeiro gesto: ela foi trazida à terra pelo sopro de Deus, pelas mãos de Deus, para deixar-nos também uma herança: o próprio Filho de Deus. Por ele podemos de novo participar intimamente da presença de Deus, da intimidade com ele. Cristo, novo Adão. Maria, nova Eva.

Postado: Irineu Maciel de Medeiros.

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