A DIFÍCIL CONDIÇÃO DO PROFETA!
Não é fáciel denunciar os erros e as contradições das pessoas e propor as mudanças que se fazem necessárias. Aquele que se atrevem a isso são ameaçados, perseguidos e até assassinados. Os profetas de Israel e o próprio Jesus experimentaram a dificil condição de profeta. Contudo, depositaram sua confiança em Deus e foram fiéis à missão que Deus lhes confiou.
MChFM - Irineu Maciel de Medeiros
14º DOMINGO DO TEMPO COMUM.
“Grande é a messe, mas poucos são os
operários”
Meus
queridos irmãos e irmãs, a paz de Jesus, Maria e José. Uma vez temos a grande
oportunidade de celebrar a nossa fé no dia da Ressurreição de Jesus. Já estamos
no 14º Domingo do Tempo Comum.
No
domingo anterior a palavra de Deus nos orientava sobre os dom da vocação, da
chamada que Deus faz a todos nós, hoje a liturgia nos indica palavra missão,
para que meditemos durante toda esta semana. São duas realidades (vocação e
missão) eclesiais inseparáveis.
O contexto de tudo isso está justamente no
seguir a Jesus. Hoje Jesus envia de dois em dois (para que acreditem no que
estão anunciando) esta numeração de 72 significa que todos (os que acreditam
que Jesus é realmente o salvador, o Filho de Deus) são enviados. A mensagem que
devem anunciar é a do Reino: “O Reino de Deus está próximo”.
Na Primeira Leitura do Profeta Isaías (Is
66, 10-14) nos fala da confiança em Deus, e ao mesmo tempo mostrando uma imagem
mais concreta e expressiva dessa confiança: “Seus filhinhos serão carregados ao
colo, e acariciados no regaço. Como uma criança que a mãe consola, sereis
consolados.”. Essa é a demonstração de confiança que nós devemos ter para com
Deus: como uma criança nos braços da sua mãe, porque esta mãe é a que sabe o
que o seu filho necessita.
Na Segunda Leitura (Gal 6, 14-18), São Paulo
nos expressa com toda claridade que o mundo não tem nenhum valor para ele, por
isso tudo que existe neste mundo já estão mortos para ele. “O mundo está crucificado
para mim e eu para o mundo”.
No Evangelho (Lc 10, 1-20) podemos ler e
imaginar envio dos 72 discípulos. A relação deste texto de são Lucas com as
demais leituras anteriores é uma pura confiança no poder absoluto de Deus. Só
de imaginar os conselhos de Jesus: “eis que vos envio como cordeiros entre
lobos” – é uma frase que certamente assusta, porque já está indicando que os
perigos das missão são sérios. Mas este é o preço da “Nova Evangelização”. Não
podemos esquecer que as instruções são certeiras: não levar dinheiro, nem
bolsa, nem calçados algum. Ou seja, Jesus os envia podemos dizer que
aparentemente desprovidos de tudo que seria necessário humanamente falando, com
isso podemos entender que os discípulos deveriam confiar plenamente nas mãos providentes
de Deus, e não somente nas suas capacidades humanas.
A
missão é a de anunciar o Reino de Deus, mas Jesus também deixa uma coisa muito
importante, clamar a Deus para que envie mais operários, porque a messe é
grande. Temos muitas pessoas que necessitam de Jesus, necessitam de uma palavra
de consolo espiritual. Roguemos a Deus com total confiança, porque ele sabe o
que necessitamos .
Pe. Lucimar, sf