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domingo, 28 de julho de 2013

EM BUSCA


EM BUSCA

     Somos um grupo de pessoas na Igreja e no mundo.

          Não somos muitos, nem tampouco os melhores.

          Somos antes de mais nada cristãos que buscamos, em comum com todo o povo de Deus, a plenitude da vida em Deus.

          Ano da Fé e da JMJ – Jornada Mundial da Juventude queremos oferecer a nossa Juventude o testemunho da nossa vida concentrada em Deus e o futuro do trabalho.

         Não nos conformamos com aquilo que fazemos meus jovens nem como fazemos.  Gostaríamos de fazer mais e, sobretudo, fazê-lo melhor mostra Jesus ao mundo e conhecido verdadeiramente a todos os jovens.

         Deveremos ser mais dóceis à Palavra de Deus, às necessidades do mundo, aos sinais dos tempos. Isto é, comprometer-nos mais com Deus e com os homens.

        Nossa vida é muito normal. Cheias de debilidades e de falhas. Mas, também, plena de esperança e de perspectiva.

        Não há categorias especiais entre nós.

        Somos uma Fraternidade de uma mesma família, unidos pelo amor.

        A Fraternidade Nossa Senhora da Apresentação – MChFM procura impulsionar a vida de Jesus e de Maria em Nazaré é o modelo de nossa vida feita de simplicidade, e de esquecimento de si mesmo e de entrega a Deus e aos familiares dos nos jovens que participaram desta grande sema da Jornada Mundial da Juventude – JMJ em nosso pais.

        Assim a nossa fraternidade contar-lhes nossa modesta história para sentirmo-nos fraternos na Fé, caminhando juntos, dia a dia, até o Pai, por isso nos encontramos empenhados na tarefa de manter viva, apesar de tudo, nos dias de hoje, a audaz e santa inspiração desse homem extraordinário chamado Papa Francisco, nos convida a partilhar a vida, a oração e a fraternidade, apertar-nos-emos um pouco mais para acolhê-lo e ajuda-lo.

 

Natal, 28 de julho de 2013

 Irineu Maciel de Medeiros,mchfm.

domingo, 21 de julho de 2013

19 DE JULHO - SEXTA-FEIRA REUNIÃO FRATERNIDADE NOSSA SENHORA DA APRESENTAÇÃO - MChFM

 
ANO DA FÉ II
"EU CREIO" - "NÓS CREMOS"
"E creio: é a fé da Igreja, professada pessoalmente por cada crente, principalmente por ocasião do Batismo. "Nós cremos": é a fé da Igreja, confessado pelos bispos reunidos em Concílio ou, de modo mais geral, pela assembleia litúrgica dos crentes. "Eu creio": é também a Igreja, nossa Mãe, que responde a Deus pela sua fé e nos ensina a dizer: "Eu creio", "Nós cremos"(PF,17).
 
PARA REFLETIR E PARTILHAR:
1- Qual a diferença entre a fé e crença?
2- Caminhar com os jovens em busca de evangelização é tarefa prioritária da Igreja. Diante disso, o que fazemos, enquanto Fraternidade, para renovar nossa Igreja?




Marta e Maria
A leitura de hoje nos convida a refletir sobre a HOSPITALIDADE e o ACOLIMENTO.
Toda vez que nos reunimos para celebrar a Eucaristia, o Senhor nos acolhe como hóspedes em sua casa e nos oferece a "melhor parte": a sua palavra e o pão da vida.


Irineu Maciel de Medeiros,mchfm.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

RETIRO MChFM REALIZADO EM PRAIA FORMOSA EM CABEDELO/PB NO PERÍODO DE 05 A 07 DE JULHO DE 2013.







Retiro MChFM - Seis fraternidades participaram deste grande momento de Espiritualidade, Fraternidade Nossa Senhora da Conceição - Recife/PE, Fraternidade Nossa Senhora do Carmo - Recife/PE, Fraternidade Nossa Senhora do Pilar - Ilha de Itamaracá/PE, Fraternidade Nossa Senhora dos Prazeres - Maceió/AL, Fraternidade Nossa Senhora da Apresentação - Natal/RN e a anfitriã do evento a Fraternidade Nossa Senhor das Neves - João Pessoa/PB. No período de 05 a 07 de julho de 2013. TEMA "A FÉ QUE HUMANIZA".


RETIRO MChFM.
Entre fraternidades é muito comum a realização de Retiros Espirituais visando ao aprimoramento do indivíduo e de sua relação com o sagrado.
De criação católica. Retiro é um termo muito usado por cristãos para designar uma atividade da igreja em que geralmente são levados para lugares ao ar livre onde possam usufruir ao máximo do encontro com Deus. Ele pode ser uma "vivência", ou seja, de apenas um dia ou pode ser de 3 ou de uma semana. Existem diversos tipos de retiros (formação, espiritual, meditação, reflexão...).






 




RETIRO MChFM.

UMA REFLEXÃO SOBRE A FÉ

                                                                                                       João Pessoa/PB, 06/07/13

                                                                                                               Ir. Adalberto Amaral

No Primeiro Testamento

Segundo a Bíblia, a fé é raiz e seiva de toda religião.

Aman (hebraico) = solidez, certeza.

Batá (hebraico) = segurança e confiança

Potis (grego) = persuasão

          Na tradição judaica do Primeiro Testamento, a fé é uma decisão forme para encarar e dominar o próprio medo. É uma declaração de resistência à preguiça. Protesto à irresponsabilidade. Compromisso consigo mesmo para aceitar o desafio.

Crer é uma atitude de característica do ser humano perante Deus, que supõe consentimento da inteligência, mas consiste principalmente no reconhecimento de Deus, em tudo o que Ele é para o ser humano, sobretudo, para o povo da aliança pelo seu amor, seu poder e suas exigências. Fé é o rigoroso exercício de crescimento, lento e firme. É a crença que produz a paz mental.

         Esta fé à qual se junta sempre uma firme confiança, é exaltada em numerosos salmos (34,5-11; 40,1-6; 46; 56,4s; 91), e obteve sua formatação clássica em Gn 15,6:

“porque Abraão acreditava sem hesitação na promessa de Deus e esperava contra toda esperança (Rm 4,18), Javé julgou-o justo por causa de sua fé”.

No Segundo testamento

        No Segundo Testamento as palavras fé e crer são muito mais frequente do que no Primeiro. A fé em Jesus, o Messias e Filho de Deus, confirmou-se desenvolveu-se ainda nos discípulos que formavam o núcleo das antigas comunidades cristãs, e as dirigiam. Desde então a fé em Cristo é o distintivo dos cristãos, que se dão simplesmente o nome de crentes ( At 2,44; 4,32; Mc 2,5; Lc 7,50) e a condição indispensável para a salvação ( At 4,12; 16,31s; Rm 10,10). Para os cristãos  a fé  é a confiança absoluta em tudo o que Deus tem revelado. Fé consiste no testemunho que Deus dá de si mesmo, referente à missão de Jesus Cristo e do testemunho de Jesus a respeito de si mesmo.

       Nas epístolas  paulinas, crer é aceitar a boa-nova da salvação (Rm 1,8; 10, 17; 1 Cor 2,5; 15,1s; 2Tes 1,8). Crer significa tornar-se cristão (1 Cor 1,21; 3,5; 14,22; 15,2).

A fé em Deus inclui a firme convicção de que Ele é fiel às suas promessas se é poderoso para realiza-las. Que Ele nos amou, enviando seu Filho a fim de nos libertar do pecado pelo seu sangue, e que Ele nos há de ressuscitar da morte como Ele ressuscitou a Cristo (1Tes 1,8-10; Gl 3,6; 2Cor 1,9; Rm 3,25; 4,3; 17,25; 6,8).

Entre cristãos católicos

       A fé em Cristo inclui a convicção de Jesus é o Messias, o Filho de Deus, que ressuscitou e há de volta glorioso para julgar todos (1Tes 1,10; 4,14; 5,9; 1Cor 15,1-11.14; Rm 10,9). Entre os católicos a fé é a adesão comum dos fieis a tudo o que está contido na Palavra de Deus escrita ou transmitida e que ao mesmo tempo é proposto como divinamente revelado pelo magistério da Igreja. A base de fé na Igreja Católica

Reside no Credo Apostólico,  nas definições dogmáticas dos concílios ecumênicos e, em geral, nos pronunciamentos do magistério universal.

       A fé que salva tem valor enquanto age caridade (Gl 5,6). Ela se mostra efetiva na justiça, no amor e o serviço ao próximo. A fé autêntica revela-se naturalmente na atitude e vivencia e torna-se eficaz nas obras em favor dos pobres e desamparados. A fé leva a descobrir nas pessoas e acontecimentos os sinais de Deus. Quem crê atua na historia para que o projeto de Deus se realize no mundo. É necessário  ao cristão católico  ter uma fé critica e atualizada, inserida no mundo. Levar a sério a fé cristã exige, entre outras coisas, estar disposto a perder a segurança que tem aquele que se limita a repetir, aquilo que foi dito em tempos, em situações  e em culturas que já não são o que nós vivemos neste momento. Pelo contrário, aceitar o risco de interpretar o que foi dito antes e aplicá-lo àquilo que estamos vivendo no tempo presente. Portanto,  a fé é risco e é insegurança. Porque é fidelidade não somente ao que há muito tempo mas, além disso, fidelidade aos gritos e sussurros daquilo que estamos vendo e apalpando agora mesmo.

          Nesse sentido temos muito a aprender com nossos mártres de ontem e de hoje que, como diz o Papa Bento XVI: Pela fé, deram sua vida para testemunhar a verdade do Evangelho. Pela fé , muitos cristãos se fizeram promotores de uma ação em prol da justiça, para tornar palpável a palavra do Senhor, que veio anunciar a libertação da opressão e um ano de graça para todos (cf. Lc 4,18-19) (Porta Fidei n.15).

Fontes

·         SCHLESINGER, Hugo e PORTO, Humberto – Dicionário Enciclopédico das Religiões – VOZES, Petrópolis/RJ, 1995.

·         BORN, a. Van (Org) – Dicionário Enciclopédico da Bíblia – VOZES, Petrópolis/RJ, 1992.

·         CASTLLO, José Maria – Espiritualidade para Insatisfeitos – PAULUS/SP, 2012.

·         BENTO XVI – Porta Fidei – Edições CNBVB, 2012

 




Palestrante.
A Fé que Humaniza
Aluízio Lopes de Brito
Professor, Psicólogo e Mestre em Filosofia.

 A humanidade de Jesus
Filipenses 2, 6-7
Hebreus 11, 1

A fé é uma posse antecipada do que se espera, um meio de demonstrar as realidades que não se veem.

 Kirilov, personagem de Dostoievski, assim descreve o encontro com o essencial
“Há momentos em que agente sente de súbito a presença da harmonia eterna. É um sentimento claro, indiscutível, absoluto. Apanhamos de repente a natureza inteira e dizemos é exatamente assim! É uma alegria tão grande! Se durasse mais de cinco segundos a alma não suportaria e teria de desaparecer. Nesses cinco segundos vivo uma experiência inteira, e por eles daria toda a minha vida, pois eles bem o valem.”

 Santo Agostinho

  "Tarde Vos amei,
ó Beleza tão antiga e tão nova,
tarde Vos amei!
Eis que habitáveis dentro de mim,
e eu, lá fora, a procurar-Vos!
Disforme, lançava-me sobre estas formosuras que criastes.
Estáveis comigo e eu não estava Convosco!
Retinha-me longe de Vós
aquilo que não existiria,
se não existisse em Vós.
Porém, chamastes-me,
com uma voz tão forte,
que rompestes a minha Surdez!
Brilhastes, cintilastes,
e logo afugentastes a minha cegueira!
Exalastes Perfume:
respirei-o, a plenos pulmões, suspirando por Vós.
Saboreei-Vos
e, agora, tenho fome e sede de Vós.
Tocastes-me
e ardi, no desejo da Vossa Paz”

 Erich Fromm – Psicólogo

 O Amor só começa a desenvolver-se quando amamos aqueles de quem não necessitamos para os nossos fins pessoais.

 Manoel de Barros
In Tratado geral das grandezas do ínfimo. Ed. Record, 2001

Poderoso para mim não é aquele que descobre ouro.
Para mim poderoso é aquele que descobre as insignificâncias (do mundo e as nossas).
Por essa pequena sentença me elogiaram de imbecil.
Fiquei emocionado e chorei.
Sou fraco para elogios.

 Espiritualidade - Dalai Lama

“Espiritualidade é aquilo que produz no ser humano uma mudança interior, desenvolvendo qualidades do espírito humano tais como: amor, compaixão, paciência tolerância, capacidade de perdoar, contentamento, noção de responsabilidade e harmonia, que trazem felicidade tanto para a própria pessoa quanto para os outros”
Francisco de Assis

Meus filhos, saiam pelo mundo
com tochas nas mãos.

Pendurem lâmpadas nas paredes das noites.

 Onde houver fogueiras,

façam nascer mananciais.

 Onde se forjam espadas,

plantem rosais.

 Transformem em jardins

os campos de batalha.

 Abram sulcos e semeiem amor.

Plantem bandeiras de liberdade

na Pátria da Pobreza.

E anunciem que depressa vai chegar

o tempo do Amor,

da Alegria e da Paz.

 GRATO!


(83) 9988-1618

(83) 8739-1618
MISSA EM AÇÃO DE GRAÇA.









 
ENCERRAMENTO DO RETIRO.

 
NATAL, 09 DE JULHO DE 2013.
Irineu Maciel de Medeiros,mchfm.