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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020



QUARTA FEIRA DE CINZAS.

Reunidos em Comunidade, pois esse é o desejo do Senhor, iniciamos o tempo favorável da Quaresma. Mergulhados em Cristo, em seu amor misericordioso, caminhamos com Ele para a Páscoa. Pedimos perdão e fazendo o esforço necessário, alcançamos a graça da conversão e uma vida mais santa. Para isso, é preciso “rasgar o coração”, como nos ensina o profeta, e Jesus, que nos pede uma vida com mais amor e misericórdia. Sejamos, pois, obedientes ao Senhor e à sua Palavra.

A Fraternidade Nossa Senhora da Apresentação, inicia hoje a preparação para quaresma, o nosso coração passar a vivermos nossa missão, fundada na experiência de tornar Jesus Cristo conhecido e amado. Fomos chamados a ser evangelizadores do mundo pela qualidade do nosso testemunho e somos parte integrante da missão da Igreja. O Movimento Champagnat ajuda cada um dos seus membros descobrir e realizar sua missão pessoal na construção do Reino de Deus. Como marista a essência de nossa missão como fraternidade é ser sensíveis às necessidades das crianças e jovens mais necessitadas. Por isso buscamos juntos novos caminhos a nossa missão, e enriquecer por sua vez o carisma, na perspectiva de um novo começo para a quaresma.

A oração acompanhara sempre a missão, porquê da sentido na construção do Reino de Deus.
Publicado: Animador
 Irineu Maciel de Medeiros

sábado, 8 de fevereiro de 2020

ABERTURA DAS ATIVIDADES DA FRATERNIDADE NOSSA SENHORA DA APRESENTAÇÃO - NATAL/RN - MChFM.

             Primeiro encontro da Fraternidade Nossa Senhora da Apresentação 2020


































Local – Colégio Marista de Natal
Programação

Data
Hora
Atividades
Local
Responsável
02/05
19h
 Missa dos 90 ano
Pátio do Colégio
Todos os membros
02/06
7h30
Café da manhã na comunidade.
Residência dos Ir
Todos os membros e Irmãos.


8h
Oração e Leitura do Calendário  Abertura: boas-vindas a todos
Sala da PUC
Ir.Getulio

8h10
8h20
Abertura oficial para o ano 2020
Informações sobre os 90 anos para o ano 2020.
Visita do Coordenador Provincial MChFM
Sala da PUC
Irineu

Ir. Assis

Ir. Dener

11h
Oração final e agradecimentos
Sala da PUC
Ir. Getúlio e Irineu.

Espiritualidade marista

Ao longo da existência, nossa realidade espiritual interage dinamicamente com a experiência vital. De um lado, à​medida que nos integramos à vivencia cotidiana, vai-se formando o que entendemos ser nossa espiritualidade. De outro, esta espiritualidade constrói o modo como compreendemos o mundo, as pessoas, Deus e como nos relacionamos com eles.
Vivemos a espiritualidade cristã de um modo marial e apostólico próprio. E uma espiritualidade encarnada, inspirada em Marcelino.
Ela foi desenvolvida pelos primeiros Irmãos, que a transmitiram a nós, qual herança preciosa.
Embora partilhamos das mesmas raízes com outros modos de vida Marista, nós nos identificamos por uma espiritualidade peculiar. Ela é continuamente renovada pela ação do Espirito, que conduz nossos esforços pessoais e comunitários para encarná-la em situações de mudança e nas diferentes culturas. A espiritualidade fortalece nossa união e constitui elementos decisivo para a vitalidade de nosso ser-em-missão. Portanto, quando empregamos o termo “Marista,” neste documento, estamos nos referindo exclusivamente às pessoas cuja espiritualidade se identifica com a de Marcelino.

Natal 01 de janeiro de 2020
Animador: Irineu Maciel de Medeiros.

Querida Fraternidade e Irmãos.

O Movimento Champagnat da Família Marista (MChFM), tem avançado pluralmente no delineamento no plano de formação das fraternidades junto aos leigos e leigas.
Iniciamos mais um ano com uma programação fasta para todo o ano de 2020, junto a nossa fraternidade. Onde passamos a vivenciar a ação do Espirito Santo que nos move na missão de viver o carisma marista. Não podemos esquecer que cada encontro, gesto concreto e atividade pastoral são sinais de que estamos continuando o sonho de evangelização de São Marcelino Champagnat na nossa caminhada, como fraternidade para dar testemunho do próprio Jesus.
Caminhemos como Família Global!
Transforma-nos, Jesus, e envia-nos.
Como uma família carismática global, farol de esperança neste mundo turbulento, para ser o rosto e as mãos de tua terna misericórdia.
Inspira nossa criatividade para sermos construtores de pontes, caminhar com as crianças e jovens marginalizados pela vida, e responder com audácia às necessidades emergentes.
Caríssima fraternidade e irmãos deixemos que essa movimentação positiva que nos contagia e será iluminado diante de uma igreja em saída. Somos Farol de Esperança, seremos luz irradiada da pessoa de Jesus de Nazaré, aquele que ilumina e dá sentido à nossa missão. Assim deseja diante da nossa vida, para podermos caminhar juntos durante este ano, com maior otimismo e esperança.
Valorizemos, de forma realista, os pequenos gestos positivos, que são os fundamentos do reino de Deus.
 Fraternos e Irmãos, que a luz que guia nosso Santo fundador possa também hoje nos guiar na continuidade do seu sonho.

Abraço fraterno.
Irineu Maciel de Medeiros.
         Natal, 06 de janeiro de 2020.

Equipe de coordenação do Movimento Champagnat da Família Marista da PMCM.

Triênio 2019 – 2021.
  
 Equipe de Coordenação Provincial:

ü  Assessor Provincial: Irmão Dener Rodrigues de Sousa

ü  Analista da Superintendência de Organismo Provincial:

ü  Coordenadora Provincial: Marcia Souza (Fraternidade Senhora de Bomfim, Silvania/GO)

ü  Assessor de Formação e Comunicação: Rogerio Manuel Ferreira (Fraternidade Nossa Senhora de Fatima, Patos de Minas/MG).

ü  Assessora de Secretaria e Finanças:
Maria Luiza Ferreira (Fraternidade Mãe de Deus, Taguatinga/DF).
  
Natal, 01 de janeiro de 2020.

Equipe de coordenação da Fraternidade Nossa Senhora da Apresentação – MChFM da PMCN.
  
Triênio 2019 – 2021.

Equipe de coordenação da Fraternidade:


ü  Animador: Irineu Maciel de Medeiros.

ü  Assessor da Fraternidade: Irmão José Getúlio Silveira.

ü  Assessora de Formação: Elizabeth Bezerra de Souza.

ü  Assessora de Comunicação: Maria da Conceição Santana de Oliveira.

ü  Assessora de Secretaria: Ana Chrystina Vieira Paulino.

ü  Assessora de Finanças: Rosangela da Paz Maciel de Medeiros.

Natal, 01 de Janeiro de 2020


HISTORIA DA FUNDAÇÃO DO COLÉGIO MARISTA DE NATAL.

COLÉGIO MARISTA DE NATAL – FUNDADO DIA 02 DE FEVEREIRO DE 1930.

O Instituto dos Pequenos Irmãos de Maria, hoje, Irmão Maristas, foi fundado em 1817, na França, pelo Padre Marcelino Champagnat, um homem de fé, empreendedor e sensível as necessidades de sua época. Em 18 de abril de 1999, por sua fé, amor ao Senhor Jesus, devoção a Maria e dedicação ao projeto de educar e evangelizar crianças e jovens, a Igreja oficializou a santidade do fundador da Instituição Marista, declarando-o São Marcelino Champagnat. Ele nasceu em 1789, em Marlhes (França); morreu em 6 de junho de 1840 aos 51 anos de idade.
Atendendo a um convite feito em 1929 por Dom Marcolino Dantas, então bispo diocesano da capital potiguar, os Irmãos Maristas assumiram a direção do Colégio Marista de Natal no dia 2 de fevereiro de 1930, com a missão da educação integral, da evangelização, do compromisso solidários e da defesa da justiça social. No dia 14 de outubro de 1932 foi adquirido o atual terreno, que fica no cruzamento das ruas Apodi e Deodoro, no Centro de Natal.
A construção do novo prédio foi iniciada em 1936, sob a direção dos Irmãos Canon e Ludovico. Em 1939, tendo como diretor o Irmão Ambrósio Aguiar, o Colégio Santo Antônio (Marista) transferiu-se para o novo prédio. Este, dispondo de maior número de salas de aula e amplo espaço para esporte e lazer, com uma grande área verde, proporcionava aos estudantes internos e externos melhores acomodações. Com o passar do tempo, o aparecimento de colégios nas principais cidades do interior provocou o desaparecimento do internato.
A educação progrediu e esta evolução trouxe adaptações necessárias e mais coerentes com a vida normal dos jovens: a educação mista. A partir daí, o Marista vem procurando unir tradição e modernidade, investindo tanto na formação continuada dos seus educadores, quanto na estrutura física, a fim de atender às expectativas dos novos tempos.
O Colégio Marista de Natal atende, atualmente, cerca de três mil estudantes, da educação infantil ao ensino médio. O Irmão José de Assis Elias de Brito exerce a direção do colegiado com o respaldo de um Conselho Diretor e da Comunidade Religiosa, contando ainda com um Conselho Pedagógico formando, assim, uma administração participativa e colegiada.

Projeto de Vida Em Fraternidade

Apresentação

Este documento surge de um processo de atualização do Movimento Champagnat da Família Marista (MChFM), depois do caminho percorrido desde seu lançamento em 1985 (XVIII Capítulo Geral dos Irmãos Maristas). Portanto, vem da vida e é para a vida.
O MChFM foi e segue sendo uma ajuda real e valiosa para o crescimento, aprofundamento e vinculação de muitas pessoas ao carisma marista.
O texto que tens em tuas mãos traça a identidade do Movimento Champagnat da Família Marista sinalizando o horizonte do qual queremos aproximar-nos.
Ao contemplar a trajetória do Movimento, reconhecemos múltiplos sinais de vida em sua enorme diversidade e criatividade. Porém também sentimos a urgência de responder com maior profun­didade e compromisso, de maneira organizada, aos apelos da Igreja, aos desafios do mundo e à nova visão e dinâmica do Instituto.
O Ir. Charles Howard, Superior Geral (1985-1993), já nos convidava a realizar esse exercício em sua carta de apresentação do Projeto de Vida do MChFM em 1990: “O documento final deverá vir de vossos próprios corações, de vossa própria fé, de vossa experiência e vivência da espiritua­lidade de Champagnat. Consideramos este documento como o primeiro passo de um processo que vós mesmos completareis nos anos vindouros”.
O MChFM nasceu como resposta ao desejo de muitos Leigos de viver sua vocação cristã no ca­risma Marista. O testemunho de suas vidas fê-lo crescer e desenvolver-se. Eles são a razão de ser do Movimento.

Origem e inspiração do MChFM.

1. Vocação laical
A vida laical nasce, como toda vocação cristã, da resposta ao encontro com o Deus de Jesus, que nos ama infinitamente. É fruto do batismo que nos envia à única missão cristã: tornar presente o Reino de Deus neste mundo1.
A vida laical considera a Igreja como casa comum e escola de comunhão, lugar onde se compartilha fé, esperança e amor a serviço da missão evangelizadora2.
O Espírito Santo segue fazendo-se hoje presente na Igreja e em nossa família religiosa. A vocação laical marista é uma realidade entre nós. Esta vocação é uma forma específica de ser discípulo de Jesus no estilo de Maria, seguindo a intuição de Marcelino Champagnat3. O Movimento Champagnat da Família Marista é um espaço privilegiado para o desenvolvimento desta vocação laical.

2. Marcelino Champagnat e os irmãos
Marcelino Champagnat teve a experiência pessoal de sentir-se imensamente amado por Jesus e Maria. Esta experiência converte-se em fonte de sua espiritualidade e zelo apostólico, fazendo-o sensível às necessidades de seu tempo4.
Como homem prático que era, o contato com um jovem moribundo que não sabia nada de Deus, moveu-o a perguntar-se como poderia infundir no coração das crianças e dos jovens o sentimento de que Deus os ama. Com frequência dizia: “Não posso ver uma criança sem que me assalte o desejo de ensinar-lhe o catecismo e dizer-lhe quanto a ama Jesus Cristo”.
Com esse espírito fundou em La Valla, a 2 de janeiro de 1817, o Instituto dos Irmãozinhos de Maria, para educar cristãmente às crianças e aos jovens, em especial aos mais desatendidos. O Instituto, abençoado pelo Espírito, estendeu-se pelo mundo.
Em 1863 a Santa Sé aprovou a nova congregação como um Instituto autônomo de Direito Pontifício. Respeitando o nome de origem, deu-lhe o título de Irmãos Maristas da Educação (Fratres Maristae a Scholis, FMS). E propôs Marcelino Champagnat como modelo de seguimento a Jesus ao proclamar sua santidade em 1999.
Desde o início, os primeiros maristas sonham a Sociedade de Maria como uma grande árvore com diferentes ramos: Sacerdotes, Irmãos, Irmãs e Leigos. O projeto não obteve o reconhecimento eclesiástico. Porém, suas origens nos recordam que Religiosos e Leigos somos chamados a oferecer o rosto mariano da Igreja5.
Irmãos e Leigos sentimo-nos hoje herdeiros e transmissores do carisma de Marcelino. Este carisma, recebido originariamente pelos Irmãos, é vivido hoje também pelos Leigos, que o enriquecem com novos matizes.

3. Origem do MChFM
Em 1985, o Capítulo geral dos Irmãos Maristas, tomando consciência da riqueza de compartilhar o carisma marista com os Leigos, promove o Movimento Champagnat da Família Marista.
As constituições dos Irmãos, no artigo 164. 4, descreve sua identidade.
O Superior Geral do Instituto Marista, em coordenação com as estruturas de animação do Movimento, garante que este permaneça fiel ao espírito de Champagnat.
4. A fraternidade
A unidade fundamental do Movimento Champagnat é a “fraternidade”. A fraternidade é uma pequena comunidade, cujos membros se reúnem com regularidade, compartilham fé e vida num ambiente de família, cultivando a vocação marista e crescendo em experiência de Deus e compromisso com o mundo.
A vida da fraternidade é responsabilidade de cada um dos que a formam. Seus membros estão abertos para convidar e acolher a todos que desejam incorporar-se ao Movimento.
Respeitando o protagonismo laical, a participação dos Irmãos nas fraternidades é uma grande riqueza. Sua presença como companheiros de caminho é a imagem entranhável de um estilo mariano de acompanhar a vida fraterna.
O conjunto das fraternidades compõe o Movimento Champagnat da Família Marista do Instituto.
5. Membros
O Movimento está aberto a toda pessoa que se tenha encontrado com Deus, tenha sentido seu amor e quer dar resposta a este encontro a partir do carisma de Champagnat. 
Um grupo faz parte do Movimento Champagnat da Família Marista quando, depois de um processo comunitário, solicita ser fraternidade. Uma fraternidade pode-se enriquecer com novos membros que, após um tempo de discernimento, pedem formalmente ser admitidos nela

Ser Marista Leigo
Orientações para acompanhar processos vocacionais e propor itinerários formativos.

Apresentação
È uma alegria para os Maristas de Champagnat poder contar com este documento “Ser marista leigo”, que foi escrito depois de um processo de elaboração participativo, nos últimos três anos, sob a liderança do Secretariado dos Leigos. Agradeço a este Secretariado e a todas as pessoas que colaboraram e o esforço feito para chegar a tal obra.
O recente XXII Capítulo Geral, realizado na Colômbia, afirmou que o futuro do nosso carisma será baseado na comunhão de Maristas plenamente comprometidos e que, como família global, devemos ca­minhar juntos, respeitando e valorizando a diversidade do mundo marista. O Capítulo também expressou a importância de partilhar a responsabilidade, como Irmãos e Leigos, da vida e missão maristas, de sua animação, crescimento e futuro. Referiu-se à necessidade de criar novas estruturas e processos que reconheçam e apoiem nossos diferentes caminhos vocacionais como Maristas, que reconhecemos como complementares que se enriquecem mutuamente.
Este documento Ser marista leigo, juntamente com o Projeto de vida em fraternidade (dirigido ao Movimento Champagnat da Família Marista) foram apresentados pelo Secretariado dos Leigos ao Conselho Geral, e depois ao XXII Capítulo Geral. Acredito que esses dois documentos desenvolvem e atualizam os princípios e os conteúdos de “Em Torno da mesma mesa - A vocação do leigo marista de Champagnat”, publicado em 2009. Como o próprio Ca­pítulo Geral fez, consideremos esses três textos como documentos de referência para todos Maristas de Champagnat, particularmente para animar e acompanhar a vocação marista leiga.
O documento “Ser marista leigo” será de grande apoio e ajuda para as Províncias e Distritos, uma vez que facilitará a implementa­ção das sugestões emanadas do Capítulo para os próximos oito anos em relação aos Maristas de Champagnat:
√√discernir, propiciar e acompanhar formas concretas de promover a comunhão;
√√ter um plano para promover diferentes formas de viver a vida marista, incluindo estratégias adequadas de forma­ção, acompanhamento e compromisso;
√√fortalecer as estruturas onde a liderança e a responsabi­lidade na vida e na missão são partilhadas;
√√e criar itinerários que respondam à realidade de cada país, promovendo a troca de experiências de processos existentes.
Espero sinceramente que aumente o nosso compromisso para aju­dar a despertar e acompanhar as vocações maristas, tanto para o laicado marista, como para a vida consagrada marista. O dom da voca­ção marista já se encontra em germe em muitas pessoas; cabe-nos o dever de favorecer seu desenvolvimento e maturidade. Não devemos poupar tempo nem recursos quando se trata de acolher e apoiar a nova vida marista que nos é oferecida como um dom Champagnat dizia frequentemente: “Maria, esta é a tua obra”. Colocamos nas mãos de Maria e lhe confiamos o entusiasmo e os esforços de todos os que se comprometem apaixonadamente para gerar a nova vida marista, quando caminhamos juntos como uma família global.
Manifesto a todos o meu apreço e permaneço em comunhão convosco na oração.

                                                      Ir. Ernesto Sánchez, Superior Geral.
                                                                     Roma, 2 de janeiro de 2018

Introdução
No momento atual da Igreja, testemunhamos novas formas e expressões de vida que estão nascendo nos institutos de vida religiosa. Há um crescimento significativo na compreensão da vocação laical. Como maristas, muitos se sentem chamados por Deus a modelar suas vidas com os traços do carisma.
Neste grupo de pessoas há mulheres e homens, jovens e adultos, consagrados, ordenados e leigos. Falam muitos idiomas e procedem de muitos países e culturas. São educadores e assistentes sociais, catequistas e administradores, enfermeiros e advogados dos direitos da infância, capelães, ex-alunos e alunos. Estão imaginando novos odres para o abundante vinho que a vida marista está produzindo. O que os mantêm unidos, em toda a sua diversidade, é o espírito de Marcelino no seguimento de Cristo do jeito de Maria e o sentimento de serem comunidade com todos os Maristas do mundo.
A integridade e a fecundidade deste projeto no futuro vão depender de mulheres e homens, Irmãos e Leigos, comprometidos no seguimento de Jesus, com forte sentido comunitário e apaixonados pela missão. A continuidade deste projeto implicará oferecer aos jovens uma escola de espiritualidade, uma escola de comunidade e uma escola de missão marista.
A proposta quer responder ao momento que vivemos, nasce da vida, foi sendo forjada no transcorrer dos anos por tantos leigos e leigas que, de todos os cantos do mundo marista, expressaram seu desejo de viver o Carisma Marista, seguindo a intuição de Marcelino Champagnat. Esse desejo se converte aqui em uma proposta de caminho para todos os que sentem o chamado de Deus para viver este carisma a partir da vida laical.
O documento que sustenta a proposta foi elaborado a partir da experiência e tem como finalidade expressar toda essa vivência em forma de itinerário de crescimento, nas dimensões de fé e da espiritualidade marista, para todos os que são atraídos para esta forma específica de ser discípulos de Jesus. Há, pois, implicitamente, um desejo de convidar mais pessoas a fazer parte da família marista.
O que aqui se apresenta é fruto também da reflexão feita no Instituto nesses últimos anos. Faz eco do documento Em torno da mesma mesa, de vários encontros internacionais e do trabalho do Secretariado de Leigos. O Ir. Emili e seu Conselho o definem como “marco de referência para a identidade do Marista leigo que se sente chamado a viver o Carisma Marista inserido no mundo, implicando um reconhecimento dessa identidade dentro de alguma forma de associação, em comunhão com os Irmãos e com caráter de internacionalidade”.1

 O documento oferece critérios comuns de referência para a identidade do Marista leigo. Descreve a experiência pessoal em relação ao Carisma, desde sua descoberta até o desejo de acolhê-lo e comprometer-se com ele em comunidade e dentro da Igreja. Para acompanhar este processo vocacional são propostas algumas pautas, conteúdos, experiências e meios, que as Unidades Administrativas devem adaptar a seu próprio contexto, dando espaço a formas diversas que respondam a sensibilidades regionais ou culturais. Tais adaptações devem permitir, finalmente, configurar itinerários que responsam à realidade de cada um.
As orientações oferecidas trazem consigo a proposta de uma adesão carismática e, além disso, uma vinculação jurídica, para quem se sinta chamado a isso.
Os critérios comuns aqui apresentados pretendem ser como um grande eixo transversal que permita aos Maristas leigos reconhecerem-se como tais em sua identidade e, igualmente, reconhecerem-se como comunidade em nível internacional.


                                                 Proposta do Conselho Geral, Roma 2014.


O documento oferece critérios comuns de referência para a identidade do Marista leigo. Descreve a experiência pessoal em relação ao Carisma, desde sua descoberta até o desejo de acolhê-lo e comprometer-se com ele em comunidade e dentro da Igreja. Para acompanhar este processo vocacional são propostas algumas pautas, conteúdos, experiências e meios, que as Unidades Administrativas devem adaptar a seu próprio contexto, dando espaço a formas diversas que respondam a sensibilidades regionais ou culturais. Tais adaptações devem permitir, finalmente, configurar itinerários que responsam à realidade de cada um.
As orientações oferecidas trazem consigo a proposta de uma adesão carismática e, além disso, uma vinculação jurídica, para quem se sinta chamado a isso.
Os critérios comuns aqui apresentados pretendem ser como um grande eixo transversal que permita aos Maristas leigos reconhecerem-se como tais em sua identidade e, igualmente, reconhecerem-se como comunidade em nível internacional.

                                                 Proposta do Conselho Geral, Roma 2014.


 NOSSA SENHORA DA APRESENTAÇÃO

Nossa Senhora da Apresentação – Padroeira da Arquidiocese e da cidade de Natal.

História
A história da Padroeira de Natal, Nossa Senhora da Apresentação, baseia-se na tradição oral. Não há um documento registrando a chegada da sua imagem às margens do rio Potengi. É importante salientar que, mesmo sem ter aqui uma imagem, Nossa Senhora da Apresentação é a Padroeira desde os primórdios da vida cristã da comunidade natalense. Em 1990, escremos, de Brasília, uma carta ao monsenhor Severino Bezerra, chanceler da Cúria e historiador da Arquidiocese de Natal, fazendo-lhe algumas indagações sobre o orago de Natal. Na sua carta resposta, ele nos fez a seguinte revelação: “Em 29 de março de 1718, antes da chegada de Nossa Senhora da Apresentação, num inventário por morte de Joana de Barros, em Goianinha, entre as dívidas deixadas pela falecida está: esmola de 5.000 (cinco mil) réis à Nossa Senhora da Apresentação. Só 35 anos depois foi o encontro da imagem” (Carta datada de 20 de maio de 1900).
Corrobora esta revelação o que Frei Agostinho de Santa Maria escreveu num livro publicado, em Lisboa, em 1722, citado pelo historiador Luís da Câmara Cascudo: “Na capela-mor daquela matriz se colocou pouco depois um grande e famoso quadro de pintura, em que se vê o mesmo mistério da Senhora historiado… A sua festividade se lhe celebra em 21 de novembro, que é o dia em que a Senhora foi oferecida ao Senhor da Glória”. (1980:122).
Conta a tradição que na manhã de 21 de novembro de 1753, pescadores encontraram na margem direita do Rio Potengi, na confrontação da Igreja do Rosário, um caixote que estava encalhado numa pedra. Quando abriram-no, encontraram uma imagem da mãe de Jesus com um menino no colo. A referida imagem tinha uma mão estendida, aparentando sustentar alguma coisa. Logo, deduziram que fosse um rosário. Avisado sobre a novidade daquela descoberta, o vigário da Paróquia, Pe. Manoel Correia Gomes Pressuroso, se dirigiu ao local e, incontinenti, conduziu o vulto para a Matriz, ciente de que se tratava de um ícone de Nossa Senhora do Rosário. Entretanto, como 21 de novembro é, no calendário litúrgico da Igreja Católica, o dia em que se festeja a apresentação da Mãe de Jesus no Templo, deram à imagem que apareceu no Rio Potengi o nome de Nossa Senhora da Apresentação.
A esta altura, é oportuno lembrar que a Festa da Apresentação de Nossa Senhora no Templo foi instituída pela Igreja Católica no ano de 1571.
Registra-se ainda a tradição que, no caixote que trouxe a imagem de Nossa Senhora, estava escrito: “No ponto onde der este caixão não haverá nenhum perigo” .
(De autoria do professor e historiador Itamar de Souza, publicado no Fascículo “Nova história de Natal” – Diário de Natal)
.
A Festa
Os festejos em honra de Nossa Senhora da Apresentação acontecem no período de 11 a 21 de novembro. As celebrações religiosas acontecem na Matriz de Nossa Senhora da Apresentação (antiga Catedral) e na Catedral Metropolitana. Dentro da programação religiosa, uma atividade que aglomera milhares de fiéis, é a “Missa da Pedra do Rosário”, celebrada à beira do Rio do Potengi, local onde a imagem apareceu. A missa é celebrada às 5 horas da manhã.
A programação sociocultural é realizada todas as noites, após as novenas, no pátio da Catedral Metropolitana.
Hino de Nossa Senhora da Apresentação
  1. Tu quiseste um dia trazer alegria ao nosso cantar. / E vieste Maria com Jesus nos braços, nas ondas do mar… / Pescadores te acharam, com amor te acolheram, Ó Mãe sem igual! / Entre o Potengi e as águas tranquilas do mar de Natal!
    Refrão: Escolheste, por amor, nossa terra prá aqui, vir morar… / Virgem Mãe do Senhor a teus pés nós viemos rezar.
    2. Vinte e um de novembro, o dia feliz de tua aparição, / e nós te festejamos, ó
2.    Nossa Senhora da Apresentação. / Hoje a felicidade traz toda a cidade à tua Catedral. / Prá louvar-te Maria, que escolheste um dia teu trono em Natal.
3. Tens na fronte a coroa, Rainha da Paz do amor e do perdão… / És a Mãe terna e boa, / Rainha que reina com o terço na mão. / Teu olhar de bondade, onde a serenidade, nos dá proteção. / Tens Jesus em teus braços, és Nossa Senhora da Apresentação. 

Relação dos Irmãos Marista da comunidade de Natal:
·         Ir. José de Assis Elias de Brito.
·         Ir. José Getúlio Silveira.
·         Ir. Leonardo Stoc.
·         Ir. Eduardo D’Amorim.

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2020

Tema: “Fraternidade e vida: dom e compromisso”
Lema: “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele (Lc 10,33-34)”
O Conselho Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) definiu o tema da Campanha da Fraternidade para 2020 como: “Fraternidade e vida: dom e compromisso” e o lema “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele (Lc 10,33-34)”.
Tema e lema reforçam a dimensão do cuidado, podendo-se aproveitar, dentro deste tema mais geral, vários outros aspectos sugeridos:mercantilização da vida, aborto, acidentes de trânsito e no trabalho, entre outros.Se faz necessário, em função da amplitude do tema, sempre ter como orientação aprofundá-lo nas perspectivas pessoal, comunitária e social, para que não se perca de vista a construção da fraternidade, o objetivo principal da Campanha da Fraternidade.
Para facilitar sua escolha, a Editora Melhoramentos elaborou este catálogo com sugestões de títulos escolares que abordam as questões trazidas pela Campanha da Fraternidade 2020.

ORAÇÃO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2020

Deus, nosso Pai, fonte da vida e princípio do bem viver, criastes o ser humano e lhe confiastes o mundo como um jardim a ser cultivado com amor.
Dai-nos um coração acolhedor para assumir a vida como dom e compromisso.
Abri nossos olhos para ver as necessidades dos nossos irmãos e irmãs, sobretudo dos mais pobres e marginalizados.
Ensinai-nos a sentir verdadeira compaixão expressa no cuidado fraterno, próprio de quem reconhece no próximo o rosto do vosso Filho.
Inspirai-nos palavras e ações para sermos construtores de uma nova sociedade, reconciliada no amor.
Dai-nos a graça de vivermos em comunidades eclesiais missionárias, que, compadecidas, vejam, se aproximem e cuidem daqueles que sofrem, a exemplo de Maria, a Senhora da Conceição Aparecida, e de Santa Dulce dos Pobres, Anjo Bom do Brasil.
Por Jesus, o Filho amado, no Espírito, Senhor que dá a vida.
 Amém!

Pe. Patriky Samuel Batista Secretário para Campanhas da CNBB

Postado: Irineu Maciel de Medeiros.