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sábado, 23 de maio de 2020

FRATERNIDADE NOSSA SENHORA DA APRESENTAÇÃO - MChFM: MÊS DE MARIA .


Virgem Prudentíssima



Prudência pode parecer medo, covardia, omissão. Ou: pensar antes de agir, usar da liberdade para escolher o melhor, tentar contornar problemas, saber esperar ocasião melhor, luz mais clara.

O anjo disse à Maria: Vais ser a Mãe de Deus (Lc 1,31). Ela não respondeu: “Obrigado, não sou digna”. Pensando na oferta de sua vida a Deus, perguntou somente: Como vai ser isso? ...  Nada disse a José nem à Isabel, sua prima. Não pergunta sobre a educação de Jesus. Não reclama de dar à luz numa estrebaria. Mostra-se mulher prudente, que pensa no que faz.

D. Joana, inexperiente da empresa do marido, viu este falecer. Assumiu o trabalho com segurança, até equilibrar tudo. Tempos depois casou suas duas filhas muito bem. A prudência a guiou.

Maria leva além os “conselhos”. Pelo exemplo de sua fé e pela confiança que nela depositamos, sentimo-nos guiados em todas as ocasiões.

Precisamos da prudência: acumulam-se decisões e nem sempre sabemos escolher. Ou não temos paciência para esperar amadurecer o que tentamos solucionar com tanta pressa. Prudência pede tempo.

Virgem muito Prudente, assiste-nos!   

Espelho de Justiça

No dicionário da vida de certas pessoas foi riscada a palavra Justiça. Outros a confundem com política. Foi palavra muito respeitada pelos profetas e padres dos primeiros séculos da Igreja, principalmente no sentido social.
Justiça não é só dar a cada um o que é seu. É muito mais: ir ao encontro dos outros respeitando o que são, o que sentem, dizem, fazem, sofrem. É vivê-la com a “caridade-amor”, que é a qualidade que dá sentido a tudo.
Maria soube superar o sofrimento da dúvida de José, o edito do imperador, indo gravida a Belém, a fuga para o Egito pagão. Aceitando o julgamento dos chefes religiosos que condenaram seu Filho à morte...
A Justiça clama pela igualdade dos seres humanos, pelo respeito aos direitos de todos, e pela iniciativa de ativar esses mesmos direitos.
Há injustiçados que vencem sua revolta recorrendo à proteção de Nossa Senhora sobre si e sua família, buscando seus direitos sem violência.
Nossa Igreja nos ensina que o Reino de Crista é um reino onde se cultiva a verdade e o amor, que alimentam a, justiça, a qual gera a paz.

Postado: Irineu Maciel de Medeiros.

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