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sábado, 16 de abril de 2011

DIA 15 REUNIÃO DA FRATERNIDADE NOSSA SENHORA DA APRESENTAÇÃO

15 de Abril - Sexta- feira ORAÇÃO DO DIA. Liturgia: Jr. 20,10-13; Sl 17(18); Jo 1o,31-42 Santo:Pedro Gonzáles, dominicano, Astorga, Espanha (1190-1245). Ajudou a libertar as cidades de Córdoba e Servilha domínio dos muçumanos. Depois da vitória usou de todos os meios para que os prisioneiros tivessem um tratamento inspirado na caridade cristã e na tolerãncia. Damião de Molokai, sacerdote da congregação dos Sagrados Corações, Tremelo, Bélgica (1840-1889). Ainda antes de sua ordenação sacerdotal, foi enviado como missionário a Honolulu, no Havai (1864). Em 1873, inicia seu apostolado entre os "leprosos" da ilha de Molokai, para onde eram forçadamente enviados os contaminados pela doença até então incurável. No meio daqueles condenados, o Pe. Dmião foi remédio e consolo, protagonizando uma história de amor que se tornou conhecido em todo o mundo. Ele mesmo tornou-se um " leproso" e como tal veio a falecer em abril de 1889. É conhecido como "o apóstolo dos leprosos de Molokai". Foi canonozado em outubro de 2009, na presença dos reis de sua terra natal. Espiritualidade: Se a assistência aos leprosos é tão cara ao coração dos missionários católicos, isso se deve ao fato de que nenhuma obra exige, como ela, tão grande espírito de sacrifício. Ela exige o mais elevado ideal, a mais perfeita abnegação. O mundo politico e jornalístico não tem heróis aos quais possa glorificar e que sejam comparáveis ao Pe. Damião de Molokai. A Igreja os tem, entre seus milhares de pessoas que, como ele, sacrificaram sua vida em serviço dos leprosos. Valeria a pena pesquisar em quql fonte um tal heroísmo se alimenta (Mahatma Ghandi).

Aniversário: União dos irmãos de Viviers com os irmãos Marista.

Intenção: As crianças e os jovens. A UMBRASIL. Asa vocações religiosas Marista. Calendário Religioso Matrista - 2011

MChFM - Irineu Maciel.


Para este momento de oraçao convidamos o Nosso Capelão do Colégio Marista e Vice-Reitor do Seminário de São Pedro para dar uma palestra:


TEMA: A VIVÊNCIA DO ESPIRITO NA SEMANA SANTA.

Celebrando a Semana Santa é celebrar a vida, a vitória para sempre. O maior acontecimento da história da humanidade é a Encarnação, Vida, Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo, o Filho de Deus feito homem e as grandes mulheres - sobretudo os Santos e Santas - se debruçaram sobre esse acontecimento e dele tiraram a razão de ser de sua vidas.

Depois da Encarnação e Morte cruel de Jesus na Cruz, ninguem mais tem o direito de duvidar do amor de Deus pela humanidade. Disse o próprio Jesus que "Deus amou a tal ponto o mundo que deu o seu Filho Único para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna" (João 3,16).

São Paulo explica a grandeza desse amor de Deus por nós com as seguintes palavras aos romanos: "Mas eis aqui uma prova brilhante de amor de Deus por nós: quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós... Se, quando éramos ainda inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, com muito mais razão, estando já reconciliados, seremos salvos por sua vida" (Romanos 5,8-10).

Cristo veio a este mundo para nos salvar, para morrer por nós. Deus, humanizado, morreu por nós. O que mais poderiamos exigir do Senhor para demonstra a nós o seu amor? Sem isso, a humanidade estaria definitivamente longe de Deus por toda a eternidade, vivendo o inferno, a separação de Deus. Por quê? Porque o homem pecou e peca desde os nossos primeiross antepassados; e o pecado é uma ofença grave a Deus, uma desobidiência às suas santas Leis, a qual rompe nossa comunhão com Ele. Por isso. diante da Justiça de Deus, somente uma reparação de valor infinito poderia reparar esa ofença da humanidade ao Senhor. E, como não havia um homem sequer capaz de reparar, com o seu sacrificio, essa ofensa infinita a Ele, então, om proprio Deus - na Pessoa do Verbo - veio realizar essa missão.

Não pense que Deus seja malvado e que exige o sacrificio cruento do Seu Filho na Cruz por mero deleite ou para se vingar da . Não, não se trata disso.

Acontece que Deus é Amor, mas também é Justiça. O Amor é Justo. Quem erra deve reparar o seu erro; mesmo humanamente exigimos isso; esta lei só não existe entre os animais. Então, como a humanidade prevaricou contra Deus, ela tinha de reparar essa ofensa não simplesmente a Ele, mas à justiça divina sob a qual este mundo foi erigido. Sabemos que no Final Deus fará toda justiça com cada um; e cada injustiça da qual fomos vítima também será reparada no Dia do Juizo.

Nisso vemos o quanto Deus ama, valoriza, respeita o homem. O Verbo Divino se apresentou diante do Pai e se ofereceu para salvar a sua mais bela criatura, gerada " à sua imagem e semelhança" (Genesis 1, 26).

A Carta aoss Hebreus explica bem este fato transcendente: "Eis por que, ao entra no mundo, Cristo diz: Não quiseste sacrificio nem oblação, mas me formaste um corpo.

Holocaustos e sacrificos pelo pecado não te agradam. então eu disse: 'Eis que venho (porque é de mim que está escrito no rolo do livro), venho, ó Deus, para fazer a tua vontade' (Sl 39,7ss). Disse primeiro: Tu não quiseste, tu não recebeste com agrado os sacrificiosnem as ofertas, nem os holocaustos, nem as vítimas pelo pecado ( quer dizer, as imolações legais). Em seguida, ajuntou: Eis que venho para fazer a tua vontade.

Ássim, aboliu o antigo regime e estabeleceu uma nova economia. Foi em virtude desta vontade de Deus que temos sido santificados uma vez para sempre, pela oblação do corpo de Jesus Cristo. Enquanto todo sacerdote se ocupa diariamente com o seu ministério e repete inúmeras vezes os mesmos sacrificios que, todavia, não conseguem apagar os pecados, Cristo ofereceu pelos pecados um único sacrificio e logo em seguida tomou lugar para sempre à direita de Deus" (Hebreus 10,5-10).

A Semana Santa celebra todos os anos este acontecimento inefável: a Paixão, Morte e Ressurreião de Jesus Cristo para a salvação da humanidade; para o resgate desta das mãos do demônio, e a sua transferência para o mundo da luz, para a liberdade dos filhos de Deus. Estávamos todos cativos do demõnio, que no Paraíso tomou posse da humanidade pelo pecado. E com o pecado veio a morte (cf. Rom 6,23).

Mas agora Jesus nos libertou; "pagou o preço do nosso resgate". Disse São Paulo: "Sepultados com ele no batismo, com ele também ressuscitaste por vossa fé no poder de Deus, que o ressuscitou dos mortos. Mortos pelos vossos pecados e pela incircuncisão da vossa carne, chamou-vos novamente à vida em companhia com ele. É ele que nos perdoou todos os pecados, cancelando o documento escrito contra nós, cujas prescrições nos condenavam. Aboliu-o definitivamente, ao encravá-lo na cruz, Espoliou os principados e potestades, e os expôs ao ridículo, triunfando deles pela cruz" ( Col 2, 12-14).

Quando fomos batizados, aplicou-se a cada um de nós os efeitos da Morte e Ressurreição de Cristo; a pia batismal é portanto o túmulo do nosso homem velho e o berço do nosso homem novo que vive para Deus e sua justiça. É por isso que na Virgília Pascal, do Sábado Santo, renovamos as promessas do Batismo.

O cristão, que entendeu tudo isso, celebra a Semana Santa com grande alegria e recebe muitas graças. Por outro lado, aqueles que fogem para as praias e os passeios, fazendo dela apenas um grande feriado, é porque ainda não entenderam a grandeza dessa data sagrada e não experimentaram ainda suas graças. Ajudemos essas pessoas a conhecerem tão grande mistério do amor.

O cristão católico, convicto, celebra com alegria cada função litúrgica do Tríduo Pascal e da Páscoa. Toda a Quaresma nos prepara para celebrar com as disposições necessárias a Semana Santa. Ela inicia-se com a celebração da entrada de Jesus em Jerusalém (Domingo de Ramos). O povo simples e fervoroso aclama Jesus como Salvador. E grita: "Hosana!"; "Salva-nos!" Ele é o Redentor do homem. Nós também precisamos proclamar que Ele - e só Ele - é o nosso Salvador (cf. At4,12).

Na Missa dos Santos Óleos a Igreja celebra a Instituição do Sacramento da Ordem e a bênção dos santos óleos do batismo, da Crisma e da Unção dos Enfermos.

Na Missa do Lava-Pés, na noite da Quinta-Feira, a Igreja celebra a Última Ceia de Jesus com os Apóstolos, na qual o Senhor institiu a sagrada Eucaristia e lhes deu as últimas orientações.

Na Sexta-Feira Santa a Igreja guarda o Grande Silêncio diante da celebração da Morte do seu Senhor. Às três horas da tarde é celebrada a Paixão e Morte do Senhor.

Em seguida há a procissão do senhor por cada um de nós. Cristo não esta morto nem morre outra vez, mas celebrar a sua Morte é participar dos frutos da Redenção.

Na Virgília Pascal a Igreja canta o "Exulte", o canto da Páscoa, a celebração da Ressurreição do Senhor, que venceu a morte, a dor, o inferno, o pecado. É o canto da Vitória. "Ó morte onde está o teu aguilhão?"

Avitória de Cristo é a vitoria de cada um de nós que morreu com Ele no Batismo e ressuscitou para a vida permanente em Deus; agora e na eternidade.

Celebre a Semana Santa é celebrar a vida, a vitória para sempre. É recomeçar uma vida nova, longe do,pecado e em comunhão mais intima com Deus. Diante de um mundo carente de esperança, que desanima da vida porque não conhece a sua beleza, celebrmar a Semana Santa é fortalecer a esperança que dá vida.

O Papa Bento XVI disse - em sua Encíclica "Spe Salvi" - que sem Deus não há esperança; e sem esperança não há vida. Tenham uma abençoada SEMANA SANTA.

Padre Iranildo Virgilio da Cruz.


MChFM - Irineu Macil


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