Liturgia: Jl 2,12-18; Sl 50(51); 2Cor 5,30 - 6,2; Mt 6,1-6.18.
Espiritualidade: Jesus mostra-nos qual deve ser a nossa atitude quando praticamos obras de penitência (a esmola, a oração, o jeju,), e insiste na retidão interior, garantida pela intimidade com o Pai. Era essa a atitude e a orientação do próprio Jesus em todas as suas palavras e obras. (DEHONIANOS, 2014)
Lembrete: Inicio do tempo da Quaresma, dia de jejum (acima dos 18 anos e a baixo dos 60 anos) e abstinência de carne (a partir de 14 anos). A CNBB orienta que essas formas de penitências podem ser substituídas por outras ou por orações especiais. Abertura da Campanha da Fraternidade, com o tema "Fraternidade: Igreja e Sociedade" e o lema: "Eu vim para servir" (cf. Mc10,45)
O
que significa a Quarta-feira de Cinzas:
A Quarta-feira de Cinzas representa o
primeiro dia da Quaresma no calendário gregoriano, podendo também ser designada
por Dia das Cinzas e é uma data com especial significado para a comunidade
cristã. A data é um símbolo do dever da conversão e da mudança de vida, para
recordar a passageira fragilidade da vida humana, sujeita à morte. Coincide com
o dia seguinte à terça-feira de Carnaval e é o primeiro dos 40 dias (Quaresma)
entre essa terça-feira e a sexta-feira (Santa) anterior ao domingo de Páscoa.
A origem deste nome é puramente religiosa.
Neste dia, é celebrada a tradicional missa das cinzas. As cinzas utilizadas
neste ritual provêm da queima dos ramos abençoados no Domingo de Ramos do ano
anterior. A estas cinzas mistura-se água benta. De acordo com a tradição, o
celebrante desta cerimônia utiliza essas cinzas úmidas para sinalizar uma cruz
na fronte de cada fiel, proferindo a frase “Lembra-te que és pó e que ao pó
voltarás” ou a frase “Convertei-vos e crede no Evangelho”.
Na Quarta-feira de Cinzas (e na Sexta-feira
Santa) a Igreja Católica aconselha os fiéis a fazerem jejum e a não comerem
carne. Esta tradição já existe há muitos anos e tem como propósito fazer com
que os fiéis tomem parte do sacrifício de Jesus. Assim como Jesus se sacrificou
na cruz, aquele que crê também pode fazer um sacrifício, abstendo-se de uma
coisa que gosta, neste caso, a carne.
Postado por Irineu Maciel de Medeirosmchf.
Natal, 18 de fevereiro de 2015.
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