Memória do Ir. Alfano
1 de março: Memória do Ir. Alfano
Entre nossos
modelos de santidade marista o mais modesto e o menos conhecido é certamente o
Ir. Alfano. Ele não tem o prestígio do Padre
Champagnat, o Fundador, nem do Ir. Francisco, primeiro Superior geral. Ele não
tem a dimensão do Ir. Basilio, Superior geral: homem que viveu em nosso meio,
depois da realização do Vaticano II, e marcou o mundo marista. Alfano também
não tem a glória do martírio. Sua vida foi vivida nas casas de formação desde
1903: Mestre de noviços aos 34 anos, em 1907, e aí passa 15 anos. Depois foi
Diretor do escolasticado durante 16 anos. Situação modesta, que deveria ser propícia
a um religioso cujo ideal era a vida oculta numa família religiosa, onde a
humildade é uma das características (http://www.champagnat.org/400.php?a=6&n=3154).
No dia primeiro de março celebramos a memória do
Ir. Alfano, falecido em 1943, que teve reconhecida em 1991, pelo Vaticano a
Heroicidade de suas virtudes, etapa importante no processo de
beatificação. Estas são as primeiras linhas do livro Pane di Casa Nostra,
biografia breve do Irmão Alfano: “Giusepe Carlo Vaser, Irmão Alfano, l873-l943,
é um Irmão Marista italiano, melhor, o primeiro Irmão Marista
italiano". Primeiro em sentido cronológico do termo, primeiro
principalmente em sentido espiritual: escalou o cume da santidade com elã e
determinação não menor daqueles que exigiram dele, como criança, subir os
montes da sua bela e forte terra natal, o Vale de Aosta.
A sua vida, despojada de acontecimentos
extraordinários, tem o aspeto de uma aventura toda interior. É como uma cadeia
de montanhas que revela o alcance de seus picos e a beleza escondida de suas
paisagens somente a quem sabe suportar a fadiga de subir os cimos.”
Entre nossos modelos de santidade marista o mais
modesto e o menos conhecido é certamente o Ir. Alfano. Ele não tem o prestígio
do Padre Champagnat, o Fundador, nem do Ir. Francisco, primeiro Superior geral.
Ele não tem a dimensão do Ir. Basilio, Superior geral: homem que viveu em nosso
meio, depois da realização do Vaticano II, e marcou o mundo marista. Alfano
também não tem a glória do martírio. Sua vida foi vivida nas casas de formação
desde 1903: Mestre de noviços aos 34 anos, em 1907, e aí passa 15 anos. Depois
foi Diretor do escolasticado durante 16 anos. Situação modesta, que deveria ser
propícia a um religioso cujo ideal era a vida oculta numa família religiosa,
onde a humildade é uma das características.
Entretanto, não é raro se ouvir dizer: “Irmão
Alfano é certamente um santo, mas de um outro tempo, de um estilo de santidade
fora de moda, baseada na observância minuciosa da Regra, na ascese e na oração
com expressões que, para nós, perderam seu atrativo”. Isso é verdade!
Esse é um dos aspectos da santidade do Irmão
Alfano, mas está longe de ser o mais importante. Nele encontramos uma
humanidade totalmente cheia da bondade de Deus. Seria preciso reabrir o
livro Pane di casa nostra1 para se convencer disso: muito
frequentemente aparece nele uma humanidade feita de grande atenção aos outros,
desse amor que é a essência da santidade.. A leitura de suas cartas e muitos
testemunhos nos colocam em contato com um Irmão que era sensível, inteligente,
atento aos outros, de uma gratidão natural e generosa, de um sentido de
responsabilidade muito aguçada, de um coração que se mostra povoado de pessoas
e de problemas, sobretudo quando se voltava para o Senhor e para a Virgem
Maria. Irmão Alfano é um homem totalmente impregnado de Deus, para ele fonte de
paz e de sabedoria, a paixão de sua vida.
Com freqüência somos tentados a copiar suas cartas
tanto elas são reveladoras de um santo. Através delas surge o Outro
Alfano, um místico de profunda humanidade, muito próximo, muito atento e
fiel às amizades. A bondade de Deus, que ele, frequentemente, chama de “a
benignidade de Deus”, brilha em seu coração, ilumina e aquece os outros.
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Postado: Irineu Maciel de Medeiros,mchfm.
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