O Dia de Finados ou Dia
do Mortos é comemorado anualmente em 2 de Novembro.
A data é celebrada pela Igreja Católica em
muitos países, homenageando os entes queridos que já morreram. Neste dia, o
movimento nos cemitérios é intenso, pois muitas pessoas vão deixar flores ou
fazer orações nos túmulos de familiares ou amigos.
Em Portugal, o Dia dos Finados também é
comemorado em 2 de Novembro, no entanto é chamado de o Dia dos Fiéis Defuntos.
No México, o Dia dos Mortos transformou-se
em uma atração turística devido a enorme festa que se faz no dia, substituindo
o tom habitual de lamentações que é atribuído à esta data, por animação e
alegria. As pessoas saem às ruas com pinturas de caveiras no rosto e em outras
partes do corpo, além de decorarem suas casas com esqueletos. A festa é
conhecida como "El Día de los Muertos", e é caracterizada por ser
bastante diferente da tradicional celebração cristã.
A religião protestante não reconhece o
feriado do Dia dos Finados como uma celebração, pois alegam que a data não está
presente na Bíblia, consequentemente eles não têm motivos para comemorar ou
homenagear.
Origem do Dia dos Finados
O Dia dos Finados é comemorado no dia 2 de
Novembro pela Igreja Católica desde o século XIII. Desde o século XI, os papas Silvestre II, João XVIII e Leão IX já
obrigavam aos cristãos a dedicarem um dia por ano a rezarem pelos que já
faleceram e não era lembrados.
No entanto, desde o século I os cristão têm
o costume de rezar por seus mortos. Neste período, as pessoas iam às catacumbas
e túmulos para rezar pelos que morreram sem martírio, com esperança de terem
suas almas salvas.
A partir do século IV, a Igreja já começava
a incluir em suas celebrações a "Memória dos Mortos" - um momento de
orações dedicadas a todos os que faleceram.
O Dia dos Finados é celebrado no dia 2 de
Novembro porque no dia 1º de Novembro é comemorado o Dia de Todos os Santos - data
que celebra todos os morreram em estado de graça, mas que não tiveram a
oportunidade de serem canonizados ou que não são lembrados em orações por
ninguém.
Fraternidade Nossa Senhora da Apresentação - MChFM.
Irineu Maciel de Medeiros. Pesquisa.
QUE NADA SE PERCA.
A comemoração de Todos os Fieis Falecidos é ocasião para recordar aqueles que já passaram por este mundo, para agradecer o bem que puderam fazer, o amor que conseguiram espalhar.
É também ocasião para pensar na própria morte. Não para deixar de fazer planos, mas para direcionar a própria vida na perspectiva dos seguidores de Jesus, o Filho que revela o amor pleno do Pai e busca a todo custo salvar a todos.
Salvar de que, para que e como? Salvar de uma vida sem sentido, que se perde no nada; salvar para a vida eterna, na ressurreição que nos abre a visão e o ser de Deus, o tudo para sempre; salvar pela fé nele mesmo, o Filho de Deus, aderindo a suas palavras, assimilando sua vida, doada como alimentos para a vida do Mundo.
É oportuno, portanto, pensar na morte em relação à vida. Dizemos que o contrário da morte é a vida. Mas a morte terrena não é o fim da vida. O contrário da morte terrena é tão somente o nascimento neste mundo. A vida continua, plenificada por Deus nos dá a vida eterna, resgatando o pouco que aqui tivemos feito, completando o mundo que ficou faltando. E isso porque ele ama.
Pensar na morte é pensar no amor que se doa, o amor que se dá sentido à nossa fé, nossa adesão a Jesus; o amor que somamos chamados a viver hoje, porque hoje pode ser, de fato, nosso entes queridos que já vivem na comunhão dos santos, agradeçamos ao Deus da vida, que nos ama e em seu Filho dá sentido à nossa existência. A fé na eternidade e a certeza da morte terrena nos levam a relativizar o que aqui deixaremos, para dar a devida importância ao que levaremos para junto de Deus.
Pe. Paulo Bazaglia, ssp.
ANO LXXXII - REMESSA XIV - 2-11-2014 - Nº 51.
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