Retiro MChFM - Seis fraternidades participaram deste grande momento de Espiritualidade, Fraternidade Nossa Senhora da Conceição - Recife/PE, Fraternidade Nossa Senhora do Carmo - Recife/PE, Fraternidade Nossa Senhora do Pilar - Ilha de Itamaracá/PE, Fraternidade Nossa Senhora dos Prazeres - Maceió/AL, Fraternidade Nossa Senhora da Apresentação - Natal/RN e a anfitriã do evento a Fraternidade Nossa Senhor das Neves - João Pessoa/PB. No período de 05 a 07 de julho de 2013. TEMA "A FÉ QUE HUMANIZA".
RETIRO MChFM.
Entre fraternidades é muito comum a realização de Retiros Espirituais visando ao aprimoramento do indivíduo e de sua relação com o sagrado.
De criação católica. Retiro é um termo muito usado por cristãos para designar uma atividade da igreja em que geralmente são levados para lugares ao ar livre onde possam usufruir ao máximo do encontro com Deus. Ele pode ser uma "vivência", ou seja, de apenas um dia ou pode ser de 3 ou de uma semana. Existem diversos tipos de retiros (formação, espiritual, meditação, reflexão...).
De criação católica. Retiro é um termo muito usado por cristãos para designar uma atividade da igreja em que geralmente são levados para lugares ao ar livre onde possam usufruir ao máximo do encontro com Deus. Ele pode ser uma "vivência", ou seja, de apenas um dia ou pode ser de 3 ou de uma semana. Existem diversos tipos de retiros (formação, espiritual, meditação, reflexão...).
RETIRO MChFM.
UMA REFLEXÃO SOBRE A FÉ
João Pessoa/PB, 06/07/13
Ir. Adalberto Amaral
No
Primeiro Testamento
Segundo a
Bíblia, a fé é raiz e seiva de toda religião.
Aman
(hebraico) = solidez, certeza.
Batá (hebraico)
= segurança e confiança
Potis (grego)
= persuasão
Na tradição judaica do Primeiro
Testamento, a fé é uma decisão forme para encarar e dominar o próprio medo. É
uma declaração de resistência à preguiça. Protesto à irresponsabilidade. Compromisso
consigo mesmo para aceitar o desafio.
Crer é uma
atitude de característica do ser humano perante Deus, que supõe consentimento
da inteligência, mas consiste principalmente no reconhecimento de Deus, em tudo
o que Ele é para o ser humano, sobretudo, para o povo da aliança pelo seu amor,
seu poder e suas exigências. Fé é o rigoroso exercício de crescimento, lento e
firme. É a crença que produz a paz mental.
Esta fé à qual se junta sempre uma
firme confiança, é exaltada em numerosos salmos (34,5-11; 40,1-6; 46; 56,4s;
91), e obteve sua formatação clássica em Gn 15,6:
“porque
Abraão acreditava sem hesitação na promessa de Deus e esperava contra toda
esperança (Rm 4,18), Javé julgou-o justo por causa de sua fé”.
No
Segundo testamento
No
Segundo Testamento as palavras fé e crer são muito mais frequente do que no
Primeiro. A fé em Jesus, o Messias e Filho de Deus, confirmou-se desenvolveu-se
ainda nos discípulos que formavam o núcleo das antigas comunidades cristãs, e
as dirigiam. Desde então a fé em Cristo é o distintivo dos cristãos, que se dão
simplesmente o nome de crentes ( At 2,44; 4,32; Mc 2,5; Lc 7,50) e a condição
indispensável para a salvação ( At 4,12; 16,31s; Rm 10,10). Para os
cristãos a fé é a confiança absoluta em tudo o que Deus tem
revelado. Fé consiste no testemunho que Deus dá de si mesmo, referente à missão
de Jesus Cristo e do testemunho de Jesus a respeito de si mesmo.
Nas epístolas paulinas, crer é aceitar a boa-nova da
salvação (Rm 1,8; 10, 17; 1 Cor 2,5; 15,1s; 2Tes 1,8). Crer significa tornar-se
cristão (1 Cor 1,21; 3,5; 14,22; 15,2).
A fé em Deus
inclui a firme convicção de que Ele é fiel às suas promessas se é poderoso para
realiza-las. Que Ele nos amou, enviando seu Filho a fim de nos libertar do
pecado pelo seu sangue, e que Ele nos há de ressuscitar da morte como Ele
ressuscitou a Cristo (1Tes 1,8-10; Gl 3,6; 2Cor 1,9; Rm 3,25; 4,3; 17,25; 6,8).
Entre
cristãos católicos
A
fé em Cristo inclui a convicção de Jesus é o Messias, o Filho de Deus, que
ressuscitou e há de volta glorioso para julgar todos (1Tes 1,10; 4,14; 5,9;
1Cor 15,1-11.14; Rm 10,9). Entre os católicos a fé é a adesão comum dos fieis a
tudo o que está contido na Palavra de Deus escrita ou transmitida e que ao
mesmo tempo é proposto como divinamente revelado pelo magistério da Igreja. A
base de fé na Igreja Católica
Reside no
Credo Apostólico, nas definições
dogmáticas dos concílios ecumênicos e, em geral, nos pronunciamentos do
magistério universal.
A fé que salva tem valor enquanto age
caridade (Gl 5,6). Ela se mostra efetiva na justiça, no amor e o serviço ao
próximo. A fé autêntica revela-se naturalmente na atitude e vivencia e torna-se
eficaz nas obras em favor dos pobres e desamparados. A fé leva a descobrir nas
pessoas e acontecimentos os sinais de Deus. Quem crê atua na historia para que
o projeto de Deus se realize no mundo. É necessário ao cristão católico ter uma fé critica e atualizada, inserida no
mundo. Levar a sério a fé cristã exige, entre outras coisas, estar disposto a
perder a segurança que tem aquele que se limita a repetir, aquilo que foi dito
em tempos, em situações e em culturas
que já não são o que nós vivemos neste momento. Pelo contrário, aceitar o risco
de interpretar o que foi dito antes e aplicá-lo àquilo que estamos vivendo no
tempo presente. Portanto, a fé é risco e
é insegurança. Porque é fidelidade não somente ao que há muito tempo mas, além
disso, fidelidade aos gritos e sussurros daquilo que estamos vendo e apalpando
agora mesmo.
Nesse sentido
temos muito a aprender com nossos mártres de ontem e de hoje que, como diz o
Papa Bento XVI: Pela fé, deram sua vida para testemunhar a verdade do
Evangelho. Pela fé , muitos cristãos se fizeram promotores de uma ação em prol
da justiça, para tornar palpável a palavra do Senhor, que veio anunciar a
libertação da opressão e um ano de graça para todos (cf. Lc 4,18-19) (Porta
Fidei n.15).
Fontes
·
SCHLESINGER,
Hugo e PORTO, Humberto – Dicionário Enciclopédico das Religiões – VOZES,
Petrópolis/RJ, 1995.
·
BORN, a. Van
(Org) – Dicionário Enciclopédico da Bíblia – VOZES, Petrópolis/RJ, 1992.
·
CASTLLO, José
Maria – Espiritualidade para Insatisfeitos – PAULUS/SP, 2012.
·
BENTO XVI –
Porta Fidei – Edições CNBVB, 2012
Palestrante.
A Fé que Humaniza
Aluízio Lopes de BritoProfessor, Psicólogo e Mestre em Filosofia.
Hebreus 11, 1
A fé é uma
posse antecipada do que se espera, um meio de demonstrar as realidades que não
se veem.
ó Beleza tão antiga e tão nova,
tarde Vos amei!
Eis que habitáveis dentro de mim,
e eu, lá fora, a procurar-Vos!
Disforme, lançava-me sobre estas formosuras que criastes.
Estáveis comigo e eu não estava Convosco!
Retinha-me longe de Vós
aquilo que não existiria,
se não existisse em Vós.
Porém, chamastes-me,
com uma voz tão forte,
que rompestes a minha Surdez!
Brilhastes, cintilastes,
e logo afugentastes a minha cegueira!
Exalastes Perfume:
respirei-o, a plenos pulmões, suspirando por Vós.
Saboreei-Vos
e, agora, tenho fome e sede de Vós.
Tocastes-me
e ardi, no desejo da Vossa Paz”
In Tratado geral das grandezas do ínfimo. Ed. Record, 2001
Poderoso para
mim não é aquele que descobre ouro.
Para mim poderoso é aquele que descobre as insignificâncias (do mundo e as nossas).
Por essa pequena sentença me elogiaram de imbecil.
Fiquei emocionado e chorei.
Sou fraco para elogios.
Para mim poderoso é aquele que descobre as insignificâncias (do mundo e as nossas).
Por essa pequena sentença me elogiaram de imbecil.
Fiquei emocionado e chorei.
Sou fraco para elogios.
“Espiritualidade
é aquilo que produz no ser humano uma mudança interior, desenvolvendo
qualidades do espírito humano tais como: amor, compaixão, paciência tolerância,
capacidade de perdoar, contentamento, noção de responsabilidade e harmonia, que
trazem felicidade tanto para a própria pessoa quanto para os outros”
Francisco de Assis
Meus filhos, saiam pelo mundo
com tochas nas mãos.
Pendurem lâmpadas nas paredes das noites.
Onde houver fogueiras,
façam nascer mananciais.
Onde se forjam espadas,
plantem rosais.
Transformem em jardins
os campos de batalha.
Abram sulcos e semeiem amor.
Plantem bandeiras de liberdade
na Pátria da Pobreza.
E anunciem que depressa vai chegar
o tempo do Amor,
da Alegria e da Paz.
(83) 9988-1618
(83) 8739-1618
MISSA EM AÇÃO DE GRAÇA.
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